Uma das coisas que mais
gosto de fazer é servir em um chamado na Igreja. Lembro de quando o bispo (que
na época era o meu pai) me chamou como professora do seminário; isso foi em
2006, 2 anos antes do acidente. Ele falou que como eu teria que preparar aulas
quase todo dia, no domingo, eu não teria chamado. Eu disse que gostaria também
de ter um chamado no domingo e assim fui chamada como professora dos Princípios
do Evangelho. Eu dava aula do seminário de terça-feira a sexta-feira, as vezes
dava aula de recuperação aos sábados de manhã, no domingo era professora do Princípios
do Evangelho e no quarto domingo do mês dava aula na Sociedade de Socorro. Eu
gosto de falar do evangelho com as pessoas, de falar que o Pai Celestial nos
ama, nos convida a Vir a Ele. Isso me faz Feliz!
Por que eu compartilhei
essas coisas? Semana passada uma pessoa me falou que estava sobrecarregada com
seu chamado e durante ela falava, recordei desse ano de 2006 e com todos os
meus afazeres de dona de casa, sentia-me tão abençoada com meus chamados. Sinto
de todo coração que as coisas que aprendi naqueles anos de 2006; 2007 me
prepararam para tudo o que aconteceu em 2008. Hoje sirvo como presidente na
organização das moças. É um desafio, mas sei que se Senhor me chamou é porque
Ele sabe que eu sou capaz.
Todos os que já
estudaram Matemática sabem o que é um denominador comum. Para nós, santos dos
últimos dias, há um denominador comum que nos une. Trata-se do chamado
individual que cada um de nós recebe para cumprir designações no reino de Deus
aqui na Terra.
Presidente Thomas S. Monson
O Chamado do Salvador para Servir
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Já cometeram o erro de
reclamar ao receberem um chamado? Ou aceitam com gratidão cada oportunidade de
servir aos irmãos e às irmãs, por saberem que o Pai Celestial abençoará aqueles
a quem Ele chama?
Espero que não percamos
de vista o verdadeiro objetivo de nossas preciosas oportunidades de servir. Tal
objetivo, tal meta eterna, é o mesmo mencionado pelo Senhor e encontrado em
Pérola de Grande Valor: “Pois eis que esta é minha obra e minha glória: Levar a
efeito a imortalidade e vida eterna do homem”.
Recordemos sempre que o
manto de nossa condição de membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias não é um manto de conforto, mas sim de responsabilidade. Nosso
dever, além de salvar a nós mesmos, é guiar outras pessoas ao reino celestial
de Deus.
Se trilharmos de bom
grado o caminho do serviço a Deus, jamais nos encontraremos na situação do
Cardeal Wolsey, personagem de Shakespeare. Destituído de seu poder após uma
vida inteira de serviço a seu rei, ele fez este triste lamento:
Se a meu Deus eu
tivesse servido com metade do zelo
Que dediquei ao soberano, Ele não me teria, nesta idade,
Abandonado nu diante de meus inimigos.
Que dediquei ao soberano, Ele não me teria, nesta idade,
Abandonado nu diante de meus inimigos.
Que tipo de serviço o
Senhor pede que façamos? “Eis que o Senhor requer o coração e uma mente
solícita; e os que são solícitos e obedientes comerão do bem da terra de Sião
nestes últimos dias.”A Liahona Agosto de
2012 Mensagem da Primeira Presidência
Com certeza o serviço nos aproxima mais do salvador... e ainda somos abençoados por isso, pois sentimos "alegria na jornada"... "e quando fizerdes a um dos Meus pequeninos irmãos a Mim o fizestes"
ResponderExcluirBeijos