Na última conferência que se realizou na primeira semana de setembro deste ano, tiveram dois discursos que me tocaram muito. Foi o discurso do Presidente Thomas S.Monson e do Élder Jeffrey R. Holland Do Quórum dos Doze Apóstolos. Sabe quando você ouve palavras de conforto, de esperança? Foi exatamente isso que senti! Eu não pude conter as lágrimas. Quando nossa vida flui de maneira normal, talvez não sintamos tanto guando ouvimos palavras assim, mas guando passamos por uma provação mortal muito difícil, uma provação que as pessoas podem até tentar imaginar como é, mas que somente o Senhor e a pessoa que sofre sabe. Digo isso porque a dor neuropática é uma dor que além de não ter cura é muito difícil de ser tratada. lembro-me da primeira vez que fui me tratar no hospital Sarah Kubitschek, logo na primeira consulta; quando comecei a falar dessas dores o neurologista logo me perguntou: - é como comichão, choque eléctrico dormência, formigamento, queimação, câimbra, cólica? suspirei aliviada por alguém finalmente dizer que o que eu sentia não era psicológico, era real. Receitou remédios muito fortes pra dor, mas ao longo dos anos as medicações perdem o efeito; resultado disso terei que fazer uma cirurgia para tentar amenizar essas dores.
Eu postei aqui algumas palavras do Presidente Thomas S.Monson porque eu sinto que alguém que esteja passando por dificuldades, provações que não encontram consolo terreno; precisam de uma mensagem tão inspirada, que venha do Pai Celestial através do Profeta Thomas S.Monson. Porque eu acredito que assim como Deus chamou Profetas desde o principio da vida na terra; Ele continua chamando no tempo atual.
Eu postei aqui algumas palavras do Presidente Thomas S.Monson porque eu sinto que alguém que esteja passando por dificuldades, provações que não encontram consolo terreno; precisam de uma mensagem tão inspirada, que venha do Pai Celestial através do Profeta Thomas S.Monson. Porque eu acredito que assim como Deus chamou Profetas desde o principio da vida na terra; Ele continua chamando no tempo atual.
7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Amós 3:7
Presidente Thomas S. Monson
Irmãos e
irmãs, há seis meses quando nos reunimos em nossa conferência geral,
minha querida esposa, Frances, estava no hospital, após ter sofrido uma
terrível queda, poucos dias antes. Em maio, após semanas de valorosa luta para
superar as lesões que sofreu, ela passou para a eternidade. A perda foi
profunda. Ela e eu nos casamos no Templo de Salt Lake em 7 de outubro de 1948.
Amanhã seria nosso aniversário de 65 anos de casamento.
Ela era o amor da minha vida, minha confidente leal e minha melhor amiga. Dizer
que sinto saudades dela é muito pouco para transmitir a profundidade de meus
sentimentos.
Esta conferência marca os 50
anos desde que fui chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos pelo Presidente
David O. McKay. Por todos esses anos, senti o apoio pleno e completo de
minha querida companheira. Incontáveis foram os sacrifícios que ela fez para
que eu pudesse cumprir meu chamado. Nunca ouvi uma palavra de reclamação dela
quando frequentemente precisava passar vários dias e, às vezes, semanas longe
dela e de nossos filhos. Ela foi um anjo, realmente.
Meu maior consolo neste
momento terno de despedida tem sido o testemunho do evangelho de Jesus Cristo e
o conhecimento que tenho de que minha querida Frances ainda vive. Sei que nossa
separação é temporária. Fomos selados na casa de Deus por alguém que tinha
autoridade para unir na Terra e no céu. Sei que seremos reunidos um dia e que
nunca mais nos separaremos. É esse conhecimento que me dá alento.
Irmãos e irmãs, podemos
presumir com segurança que nenhuma pessoa viveu inteiramente livre de
sofrimento e de tristeza, nem houve um período sequer da história da humanidade
que não tivesse seu pleno quinhão de tumultos e infortúnios.
Quando o caminho da vida
segue um rumo cruel, a tentação é perguntar: “Por que eu?” Às vezes, parece não
haver luz no fim do túnel, ou alvorecer no final da escuridão da noite.
Sentimo-nos envolvidos pelo desapontamento de sonhos destruídos e o desalento
de esperanças desfeitas. Fazemos nossa a súplica bíblica: “Não há bálsamo em
Gileade?” Sentimo-nos abandonados, desconsolados, sozinhos. Ficamos
inclinados a ver nosso próprio infortúnio pessoal através do prisma distorcido
do pessimismo. Tornamo-nos impacientes por uma solução para nossos problemas,
esquecendo que frequentemente nos é exigida a virtude celeste da paciência.
As dificuldades que surgem
são um verdadeiro teste de nossa capacidade de perseverança. Resta uma pergunta
fundamental que cada um de nós precisa responder: Vou desistir, ou vou terminar
a corrida? Alguns desistem quando se sentem incapazes de superar suas
dificuldades. Terminar envolve perseverar até o fim da própria vida.
Ao ponderarmos as coisas que
podem acontecer a todos nós, podemos dizer, tal como Jó na antiguidade: “O
homem nasce para a tribulação”. Jó era um homem “íntegro, reto e temente a Deus
e desviava-se do mal”. Muito piedoso em sua conduta, próspero em sua fortuna,
Jó iria enfrentar um teste que poderia ter destruído qualquer pessoa. Despojado
de suas propriedades, escarnecido por seus amigos, afligido por seu sofrimento,
abalado pela perda de sua família, foi-lhe dito: “Amaldiçoa a Deus, e morre”. Ele resistiu a essa
tentação e declarou do fundo de sua nobre alma:
“Eis que também agora a minha
testemunha está no céu, e nas alturas o meu testemunho está”.
“Eu sei que o meu Redentor
vive.” Jó manteve sua fé. Será que faremos o mesmo ao enfrentar os desafios com
que nos depararemos na vida?
Sempre que estivermos inclinados
a nos sentir sobrecarregados com as dificuldades da vida, lembremo-nos de que
outros passaram pelas mesmas coisas, perseveraram e venceram.
No leito de
dor, em nosso travesseiro molhado de lágrimas, somos elevados para o céu por
esta divina certeza e preciosa promessa: “Não te deixarei nem te desampararei”.
Esse consolo não tem preço.
Nosso Pai Celestial, que nos dá tantas coisas com as quais
podemos nos deleitar, também sabe que aprendemos e crescemos e nos tornamos
mais fortes quando enfrentamos e sobrevivemos às provações pelas quais
precisamos passar. Sabemos que há ocasiões em que sentiremos uma tristeza
devastadora, em que sofreremos e nas quais poderemos ser testados até o nosso
limite. Contudo, essas dificuldades permitem que mudemos e nos tornemos
melhores, que reconstruamos nossa vida da maneira que o Pai Celestial nos
ensina e que nos tornemos diferentes do que somos: melhores e mais
compreensivos, com mais empatia, com um testemunho mais forte.
Somente
o Mestre conhece a profundidade de nossas provações, nossas dores e nosso
sofrimento. Somente Ele nos oferece paz eterna nos momentos de adversidade.
Somente Ele toca nossa alma torturada com Suas palavras de consolo:
“Vinde a mim, todos os que
estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso
para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o
meu fardo é leve”.
Seja nos melhores ou nos piores
tempos, Ele está conosco. Ele nos prometeu que será sempre assim.
Querida Claudia, estamos sintonizadas nos mesmos sentimentos! Assim como aconteceu com você, os dois discursos citados aqui em seu post me levaram às lágrimas. Em especial, o discurso do Élder Holland preencheu-me o coração, fez-me ver e sentir mais uma vez que o Senhor cada um de seus filhos, nas circunstâncias em que se encontram, que Ele sabe de nossas dores e nos quer dar Seu alento! Passei por algo que não ouso comparar com suas provações, mas que foi retratado no discurso do Élder Holland, e foi maravilhoso me sentir compreendida, mesmo após vários anos de superação em relação a 'dor da mente' que me coube enfrentar.
ResponderExcluirO discurso do Profeta Thomas S. Monson, do mesmo modo e por motivos semelhantes, me comoveu às lágrimas. Esse amado homem de Deus tem o dom de nos confortar e abençoar! Senti-me tão querida pelo Senhor, e tão queridos são todos os meus irmãos! Realmente, somos elevados aos céus pela certeza de que Ele não nos desampara, não nos deixa, mas nos permite vislumbrar a glória que se seguirá se formos fiéis em nossas provações terrenas.
Você é um grande exemplo para mim, especialmente por não ficar sentindo pena de si mesma mas, ao invés disso, vir aqui dar seu testemunho de fé de que Deus vive e nos ama! Você me ajuda a querer ser alguém melhor, minha querida amiga, e sinto imensa força em suas palavras.
Um forte abraço, uma linda e abençoada semana!!!
Linda mensagem essa feita pelo presidente Monson.
ResponderExcluirComo você mesma disse somente o mestre conhece a profundidade de nossas dores... Ele não nos deixou órfãos... quando não entendemos o motivo de algumas coisas ruins acontecerem conosco, devemos andar pela fé... e lembrar sempre de que essa vida é apenas um passo... "um pequeno passo..."
Beijos,
Verônica