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sábado, 23 de junho de 2012

Paciência — Uma Virtude Celestial

Esses dois últimos dias, eu estava sentindo muita dor e em dias assim é difícil ter uma atitude positiva diante da vida, mas acredito que nada acontece por acaso, ontem eu estava olhando a Liahona de outubro de 1995 e comecei a ler uma mensagem cujo título me chamou atenção; pois é uma qualidade que eu preciso ter: Paciência—Uma Virtude Celestial de Thomas S. Monson.                              

Uns dois meses antes do acidente, eu comecei a estudar o livro de Jó e muitas outras histórias e lições sobre paciência e fé pois nessa época o meu esposo já estava desempregado há quase 6 meses; ele sempre fazia uns trabalhos; mas nada é melhor do que estar num trabalho fixo sabendo que vai receber no fim do mês. Foi um período difícil de nossas vidas mas, acredito que toda aquela preparação estudando sobre paciência e fé foi para o que viria logo em seguida nas nossas vidas. Nesse discurso o Presidente Thomas S. Monson nos ensina sobre paciência até em tempos de dor e aflição:

Uma que­ri­da e jovem amiga, Wendy Bennion, da cida­de de Salt Lake, era o exem­plo disso. Anteontem ela dei­xou a mor­ta­li­da­de silen­cio­sa­men­te e retor­nou “( . . . ) para aque­le Deus que [lhe] deu vida. (Alma 40:11) Ela lutou duran­te mais de cinco anos con­tra o cân­cer. Sempre ale­gre, sem­pre esten­den­do a mão para aju­dar os outros, sem jamais per­der a fé, seu sor­ri­so con­ta­gian­te atraía os outros para ela como o ímã atrai o metal. Uma amiga, sen­tin­do-se depri­mi­da por seus pró­prios pro­ble­mas, foi visi­tar Wendy, doen­te e com dores. A mãe de Wendy, Nancy, saben­do que ela esta­va com mui­tas dores, achou que tal­vez a amiga já tives­se fica­do tempo demais. Ela per­gun­tou a Wendy, após a par­ti­da da amiga, por que havia per­mi­ti­do que a amiga se demo­ras­se tanto, uma vez que sen­tia tan­tas dores. A res­pos­ta de Wendy foi: “O que eu esta­va fazen­do por minha amiga era muito mais impor­tan­te do que a dor que eu sen­tia. Se eu for capaz de ajudá-la, vale a pena sen­tir dor.” Sua ati­tu­de lem­bra-nos Dele, que supor­tou os sofri­men­tos do mundo, que pacien­te­men­te sofreu enor­mes dores e desi­lu­sões, mas que, cami­nhan­do silen­cio­sa­men­te com Suas san­dá­lias, pas­sou por um homem que era cego de nas­cen­ça, restaurando lhe a visão. Ele apro­xi­mou-se da viúva de Naim, que esta­va sofren­do muito, e trou­xe seu filho de volta à vida. Ele subiu o íngre­me Calvário car­re­gan­do Sua cruz, sem Se impor­tar com a zom­ba­ria e insul­tos que acom­pa­nha­vam cada um de Seus pas­sos. Ele tinha um des­ti­no divi­no para cum­prir. De um modo muito real, Ele visi­ta-nos sem­pre, cada um de nós, com Seus ensi­na­men­tos. Ele traz ale­gria e ins­pi­ra-nos a ser bon­do­sos. Ele deu Sua vida pre­cio­sa para que a sepul­tu­ra não tives­se vitó­ria e a morte per­des­se seu agui­lhão, para que a vida eter­na fosse nossa dádi­va.


 

Talvez jamais tenha ocor­ri­do tama­nha demons­tra­ção de paciên­cia como a exem­pli­fi­ca­da por Jó, que foi des­cri­to na Santa Bíblia como “um homem ínte­gro, reto e temen­te a Deus e que des­via­va-se do mal.” Ele foi aben­çoa­do com gran­des rique­zas em abun­dân­cia. Satanás obte­ve per­mis­são do Senhor para ten­tar Jó. Como foi gran­de o sofri­men­to de Jó, como foram ter­rí­veis suas per­das, que tor­tu­ra foi sua vida! Instado pela espo­sa a amal­di­çoar a Deus e mor­rer, a res­pos­ta que deu reve­lou sua fé: “Sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levan­ta­rá sobre a terra. E depois de con­su­mi­da a minha pele, con­tu­do ainda em minha carne verei a Deus.” Que fé, que cora­gem, que con­fian­ça! Jó per­deu seus bens—todos eles. Jó per­deu a saúde—com­ple­ta­men­te. Jó hon­rou a con­fian­ça nele depo­si­ta­da. Jó per­so­ni­fi­cou a paciên­cia.



     

 

3 comentários:

  1. Claudia, gosto demais de vir aqui ao seu blog, pois encontrarei palavras de sabedoria de uma mulher valente diante de suas adversidades, desejosa de servir ao Senhor em todos os momentos. Não pude ouvir todos os discursantes nesta manhã, pois 2 de meus filhos estão com os sintomas desagradáveis de uma virose, provavelmente. É estranho para mim não poder estar na igreja quando todos ainda estão lá, pois assim como você, eu amo servir! Mas precisamos, sim, ter paciência! Aceitar as limitações momentâneas, confiantes no Senhor que tudo sabe, que conhece todos os corações. Jó é de fato um grande exemplo, ele é citado algumas vezes na Bênção Patriarcal de meu esposo. Não sabemos o que está por vir, mas seja o que for, desejamos ter fé semelhante a desse grande homem e persistência diante de qualquer problema que surgir, conforme teu exemplo, querida amiga. No final, todos voltaremos ao nosso Salvador e entenderemos os propósitos de tudo aqui, esse é o plano e sou grata por ele!

    Vim desejar um lindo domingo e deixar meu carinho por ti nesta página. Beijos!

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  2. É, realmente precisamos ser pacientes sempre... ninguém demonstra maior paciência do que o nosso Pai Celestial, que apesar de sofrer com nossas escolhas, muitas vezes erradas, sabe esperar que nos voltemos a Ele... e nunca, nunca desiste de nós...

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  3. Lindo são estas passagens bíblicas e relatos de testemunhos que vem a fortalecer a todos nós pois todos temos problemas do menor ao maior de todos eles mas quando lemos passagens e testemunhos como estes vem em nosso coração uma força que não sabemos o que é só sabemos que é boa e fortalece nossa fé.

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