De onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde iremos quando
partirmos desta vida? Essas perguntas universais não precisam mais ficar sem
respostas.
Essas perguntas são a introdução de um discurso do Presidente
Thomas S. Monson intitulado A Corrida da
Vida. São perguntas que toda pessoa em algum ponto da vida se faz. Eu
sempre gosto de reservar um tempo todos os dias para pensar em algumas coisas
que tenho dúvida ou algo que eu preciso melhorar; todas às vezes que faço isso,
as respostas acalmam minha mente, me inspiram a fazer algo de bom ou mostram
onde estou falhando. Gosto do silêncio, gosto da paz que sinto nesses momentos
de reflexão! Se eu sinto ansiedade ou preocupação por algum motivo, já sei que
não estou dando o devido valor a esses momentos. Assim eu paro, respiro fundo e
tudo começa a acalmar novamente.
Eu sou muito feliz por conhecer o evangelho restaurado de Jesus
Cristo, pois, através dele, eu sei da onde eu vim, porque estou aqui e
dependendo das escolhas que faço, sei para onde irei depois dessa vida. Se não
soubesse, a vida não teria nenhum sentido para mim. Desse maravilhoso discurso,
compartilho duas histórias que nos ensinam uma grande lição.
Conversei recentemente com uma
mulher que vem lutando contra uma doença grave há dois anos. Ela disse que,
antes da doença, seus dias eram cheios de atividades tais como limpar a casa
com perfeição e enchê-la de móveis belos. Ia ao cabeleireiro duas vezes por
semana e gastava dinheiro e tempo todo mês para adicionar novos vestidos a seu
guarda-roupa. Os netos pouco eram convidados a visitá-la, porque sempre se
preocupava achando que aquilo que considerava ser seus preciosos bens poderia
quebrar-se ou estragar-se nas mãozinhas descuidadas deles.
Então, recebeu a chocante notícia
de que sua vida corria risco e que talvez lhe restasse pouco tempo aqui. No
momento em que ouviu o diagnóstico do médico, ela soube de imediato que
passaria todo o tempo que lhe restasse de vida com a família e os amigos, tendo
o evangelho no centro de sua vida, porque era isso que considerava mais
precioso.
Esses momentos de clareza chegam à
vida de todos, uma hora ou outra, embora nem sempre de modo tão drástico. Vemos
com clareza o que realmente importa na vida e como deveríamos estar conduzindo
nossa vida.
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E quanto à vida após a morte?
Seria a morte o fim de tudo? Robert Blatchford, em seu livro God and My
Neighbor [Deus e Meu Próximo], atacou vigorosamente crenças cristãs como Deus,
Cristo, oração e, em especial, a imortalidade. Ele audaciosamente afirmou que a
morte era o fim de nossa existência e que ninguém era capaz de provar o
contrário. Foi então que algo surpreendente aconteceu. Sua muralha de ceticismo
veio abaixo, deixando-o exposto e indefeso. Aos poucos ele começou a sentir seu
retorno à fé que ridicularizara e abandonara. O que causou tamanha mudança em
sua perspectiva? A morte de sua esposa. Com o coração partido ele entrou no
aposento onde estava o que restara dela e olhou novamente para a face de quem
ele tanto amou. Ao sair, disse a um amigo: “É ela, mas ao mesmo tempo, não é.
Tudo mudou. Algo que antes havia ali foi levado. Ela não é a mesma. O que pode
tê-la deixado senão sua alma?”
Mais tarde ele escreveu: “A morte
não é o que alguns imaginam. É apenas como se alguém tivesse passado para outro
aposento. Nesse outro aposento encontraremos (…) os amados homens e mulheres e
as amáveis crianças que amávamos e perdemos”.
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Para todas as pessoas que buscam respostas pra essas perguntas: “De
onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde iremos quando partirmos desta
vida?” Eu aconselho que leiam o discurso na integra, pois a mensagem que o
Presidente Thomas S. Monson nos dá nesse discurso, responde a toda elas.
Aqui o discurso completo:
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