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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Canções de ninar

Estava lendo as escrituras e encontrei um cartãozinho que a Verônica, minha irmã que está na missão; enviou para mim de natal, em que ela cita um trechinho de uma canção que eu gosto muito, mas essa canção tem uma história. Quando eu era ainda uma adolescente, li na revista seleções Reader's Digest a história de uma garotinha que nasceu com uma doença muito grave; a mãe dela todos os dias cantava essa pequena canção para ela. Lembro que essa história me marcou  tanto que eu escrevi esse trechinho da canção na minha agenda além de compartilhar com a Verônica.

Esta canção e história, me fez lembrar de uma outra história, porém de ficção que eu ouvi na missão e essa também tem uma canção. Quando cheguei da missão fui chamada como conselheira na Organização das Moças, primeiro na ala Flores e depois na ala Ajuricaba. Eu compartilhei essa história e canção nas duas, recordo muito o doce Espírito que sentimos em Ajuricaba. Para minha surpresa uma dessas moças que hoje está casada e mora bem longe de Manaus, comentou uma postagem minha e se referiu a essa canção; meus olhos marejaram de lágrimas porque desde a Rebeca  em meu ventre, eu cantava essa canção para ela.

Eu te amarei para sempre
Te amarei para eternidade
Enquanto eu tiver vida, meu
Neném você será

ps: o comentários da jovem:
Eu sempre lembro de quando você dava aula nas moças em ajuricaba, e um domingo você cantou uma música que você viu em alguma história.. não lembro ao certo, mas falava assim: TE AMAREI PARA SEMPRE, TE AMAREI PARA A ETERNIDADE, ENQUANTO EU TIVER VIDA!.. Essa canção ficou na minha mente pra sempre e eu pretendo um dia cantar pros meus filhos quando eles dormirem. Você é um exemplo de fé, de perseverança e de alegria!!! parabens mais uma vez!! vc tem força e o Senhor te abençoa por isso! bjus

Um comentário:

  1. Que lindo, Claudia!
    As canções são um meio muito rápido de nos achegarmos ao Senhor, eu acredito. Além de criarem um laço entre nós e aqueles para quem cantamos... Sua experiência aqui compartilhada me fez lembrar de um episódio, pouco antes de eu sair em missão, quando tive a oportunidade de passar algumas noites com uma bebê de dois anos, no Hospital Universitário de Santa Maria. A avó tinha outros netos em casa, para os quais precisava voltar ao fim do dia, porém a equipe médica exigia um acompanhante para a menina. Conheci a avó 'por acaso', mais tarde reconheci a mão do Senhor. Eu era uma estranha para a menina, que chorava sem parar. Mas fui inspirada a cantar hinos suaves para ela, e então ela dormiu nos meus braços, como um anjo. Lembro da luz que emanava dela, a pequena e doce Amanda. E de como ela esperava minha chegada e minha música, todas as tardinhas. A canção de ninar nos aproximou, e eu nunca esquecerei do que senti naqueles momentos. Assim como sua moça não esquece do Espírito testificando a veracidade de tuas palavras, nas aulas com elas.
    Muito bom vir vê-la aqui no blog. Beijos na irmã em missão, onde ela está servindo?
    Um forte abraço!

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