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domingo, 16 de abril de 2017

seguir o Salvador traz felicidade nesta vida e no céu.

Na Sessão Geral das Mulheres dessa conferência de 2017, a primeira  discursante foi a irmã Bonnie H. Cordon Segunda Conselheira na Presidência Geral da Primária. A irmã começou o discurso dela citando os versículos da Biblia, que desde 2008 marcou em minha mente e coração com uma força tal que não consigo achar as palavras certas para definir a não ser de que foi O Senhor que colocou, (ela a escritura) em minha vida no momento que eu mais precisava, que foi logo depois do acidente. 




“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas”.

Eu repetia essa escritura sempre que um pensamento sombrio cruzava minha mente; pensamentos do tipo: como a minha vida iria ser daquele momento em diante? dependendo das pessoas pra tudo? eu me encotrava perdida num mar de dúvidas. Foi aí que lendo as escrituras, encontrei esses dois versículos em provérbios que me deram esperança para continuar. Em minhas orações, além de pedir ao Senhor, forças para continuar, peço a Ele animo, alegria para continuar o servindo no que eu puder.

Porque não é só estar viva, eu sou mãe, esposa, irmã, filha, membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias, tenho que me esforçar para sorrir 😊😢 quando estou triste, falar com brandura quando estou querendo gritar de dor. Mas tem o dia de bênçãos, em que fica tudo tranquilo, é o dia que eu chamo de bálsamo.




Alguns depreciam o cristianismo ao aceitar o mito de que a felicidade não será encontrada nesta vida, mas somente no céu. Asseguro a vocês que seguir o Salvador traz felicidade nesta vida e no céu.

Em seguida o Élder Quentin L. Cook conta uma história verídica, muito emocionante de dois amigos dele:

Tive uma experiência quando estava com 20 e poucos anos que exerceu grande impacto sobre mim. Ela envolveu os funerais de dois bons homens, que ocorreram com apenas alguns dias de diferença um do outro. O relato é verdadeiro, mas mudei os nomes e, propositalmente, estou sendo meio vago com relação a alguns fatos.
Eu tinha 25 anos de idade, havia-me formado em Direito em Stanford e havia pouco começara a trabalhar em um escritório de advocacia. Trabalhava em meio a pessoas de elevado nível de instrução, que haviam reunido significativas posses materiais. Eram pessoas amáveis e, de modo geral, finas e atraentes.
Já os membros da Igreja com quem convivia eram muito diferentes. A maior parte deles tinha pouca riqueza material. Eram pessoas maravilhosas e a maioria tinha um propósito na vida. Foi a essa altura que dois homens idosos e aposentados que eu conhecia havia alguns anos faleceram. O funeral deles aconteceu com apenas alguns dias de diferença e viajei para comparecer a cada um. Decidi chamar um dos homens de Rico e o outro de Fiel. Os dois funerais estão bem gravados em minha mente porque esclareceram o significado das escolhas que todas as pessoas têm diante de si, principalmente os jovens. Eles também demonstram a complexidade da distinção entre as virtudes profissionais e as virtudes pessoais.

Tanto Rico como Fiel haviam servido missão quando rapazes. Ao que se sabe, ambos foram missionários dedicados. Após a faculdade, a vida deles começou a tomar rumos diferentes. Rico casou-se com uma linda moça que, com o tempo, ficou menos ativa na Igreja. Fiel casou-se com uma moça igualmente linda e que era completamente ativa na Igreja. Mais que qualquer outro fator, essa decisão moldou as demais decisões da vida deles. Em minha experiência, quando os casais se mantêm puros e fiéis ao Salvador e ao eterno significado da família, as virtudes pessoais são quase sempre preservadas.

Falarei algo mais sobre Rico. Ele tinha habilidades maravilhosas com as pessoas e se importava muito com elas. Começou a trabalhar em uma grande empresa dos EUA e tornou-se presidente dela. Ganhava bem e morava em uma casa grande e bonita construída num terreno espaçoso. Foi por isso que decidi chamá-lo de Rico. Seria justo dizer que suas escolhas quanto à carreira não foram apenas boas ou muito boas, mas excelentes.

Mas as escolhas quanto à família e à Igreja não foram tão boas. Era um bom homem e não se envolveu em escolhas pessoais relacionadas ao mal, mas as escolhas que fez com relação à família influenciaram seus filhos a dedicarem-se exclusivamente aos estudos e ao trabalho, essencialmente as virtudes profissionais tão valorizadas no mercado de trabalho. Seus filhos também ingressaram em excelentes carreiras. Porém, não permaneceram ativos na Igreja e casaram-se com moças que não eram membros. Não conheço todos os fatos sobre os filhos, mas, em cada caso, o casamento terminou em divórcio.
Rico e a esposa também se tornaram menos ativos. Estavam envolvidos principalmente em atividades sociais importantes e da comunidade. Ele sempre se considerou membro da Igreja e tinha orgulho da missão que cumprira, mas não ia à igreja. De tempos em tempos, ele contribuía com os projetos de construção da Igreja e ajudava membros SUD com a carreira deles. Além disso, era uma boa influência quanto à honestidade, integridade e boa vontade em todas as posições que ocupou.
O funeral dele foi realizado em uma capela ecumênica no cemitério. Muitos altos executivos e dignitários compareceram ao funeral, inclusive o governador do Estado onde ele morava. Com exceção de seus filhos, netos e eu, todas as pessoas tinham mais de 50 anos de idade. No geral, foi um funeral sóbrio. Os princípios básicos do plano de felicidade não foram ensinados e pouco foi dito a respeito de Jesus Cristo. A vida de Rico teve como base quase que exclusivamente as virtudes profissionais.

As decisões de trabalho de Fiel não o levaram a tanto sucesso. O trabalho inicial dele em um pequeno negócio independente foi frustrado quando o estabelecimento pegou fogo e ele perdeu tudo. Depois, abriu outro negócio, mas mal conseguia fazer os pagamentos necessários. Tinha uma casa pequena, mas adequada. Gostava de seu trabalho e de sua interação com as pessoas. A carreira dele era boa e com certeza satisfatória, mas não sobressaía nem podia ser chamada de excelente. Não era uma carreira de virtudes profissionais.
Suas escolhas quanto à família e à Igreja, por outro lado, eram absolutamente excelentes. Ele e a esposa eram completamente ativos na Igreja. Ele servia onde era chamado, frequentemente como professor, ia ao templo assiduamente e era um portador fiel do sacerdócio. Tinha relacionamentos maravilhosos, especialmente com sua família numerosa e seus muitos netos. Todos eram bem formados, mas sua ênfase principal para eles foi viver uma vida cristã. Quando se aposentou, ele e a esposa serviram missão juntos. Apesar de enfrentar desafios, inclusive a morte de um filho na Segunda Guerra Mundial, ele obteve satisfação e alegria em sua vida devido ao propósito e significado que sua família e o evangelho de Jesus Cristo proporcionaram.
O funeral dele na capela da ala estava cheio e foi encantador. Pessoas de todas as idades compareceram, inclusive os muitos netos e os jovens a quem serviu. O plano de felicidade foi ensinado e o Salvador foi colocado no centro da cerimônia. Foi um funeral SUD exemplar. Os discursos falaram de seu caráter, sua bondade e preocupação com o próximo, da fé e do amor que dedicava ao Senhor Jesus Cristo.

Um comentário:

  1. Obrigada guria por postar essa mensagem. Ela é inspiradora. Não é sobre o que não podemos mais fazer e sim sobre o que ainda podemos fazer e ser... E podemos muitas coisas quando centralizamos nossa vida em Cristo.
    Te amarei para sempre...te amarei para a eternidade....

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