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domingo, 22 de julho de 2018

De Todo Coração, De Toda Minha Alma


Alguns dias atrás eu não estava muito bem, meu coração estava muito apertado, sentia uma tristeza, quando isso acontece me vem a mente as coisas que eu passei nesses últimos 10 anos da minha vida. Fico até um pouco sem paciência, querendo fazer coisas, que hoje eu já não consigo mais fazer.

Eu não gosto de me sentir assim, tenho consciência de que isso, não agrada O Senhor; é exatamente por isso que não gosto nem um pouco de me sentir assim. Eu orei, abri meu coração, minha alma ao Senhor. Minha suplica era para que o Pai Celestial me ajudasse a tirar aquele peso do meu coração, que me ajudasse a suportar bem a dor no meu corpo, quê o que os remédios e uma bomba de morfina, não conseguiam fazer, eu sei que o Senhor consegui. Senti que tinha que estudar mais a Sua palavra, orar com mais força, com mais fé. Realmente quando eu O busco mais, eu me sinto bem, tenho esperança! Eu sou muito grata ao Pai Celestial por todas as bênçãos que Ele me dá, por tudo mesmo! 




Acidentes e enfermidades, a morte de um ente querido, problemas de relacionamento e até revezes financeiros podem nos obrigar a cair de joelhos. Mesmo que essas dificuldades não sejam culpa nossa ou que decorram de más decisões e falta de bom senso, todas elas são provações que nos tornam humildes. Se decidirmos nos sintonizar espiritualmente e manter-nos humildes e ensináveis, nossas orações se tornarão mais sinceras e nossa fé e nosso testemunho vão crescer à medida que vencermos as tribulações da existência mortal. Todos ansiamos pela exaltação, mas, antes que isso possa ocorrer, precisamos perseverar pelo que foi chamado de “vale da humildade”.

Há muitos anos, nosso filho de 15 anos de idade, Eric, sofreu um grave traumatismo craniano. Vê-lo em coma por mais de uma semana cortou nosso coração. Os médicos disseram que não estavam certos sobre o que aconteceria. Evidentemente, ficamos felizes quando ele começou a recobrar a consciência. Achávamos que tudo ficaria bem, mas estávamos enganados. Quando ele acordou, não conseguia andar, nem falar, nem se alimentar. E pior ainda, ele não tinha mais memória de curto prazo. Ele se lembrava de quase tudo que acontecera antes do acidente, mas não conseguia se lembrar do que ocorreu depois, como as coisas que haviam acontecido poucos minutos antes. Por algum tempo, ficamos preocupados se teríamos um filho trancado na mente de um garoto de 15 anos de idade. As coisas davam certo muito facilmente para nosso filho antes do acidente. Ele era atleta, era um rapaz popular e ia muito bem na escola. Antes, seu futuro parecia brilhante; agora estávamos preocupados se ele teria um futuro, pelo menos um do qual pudesse se lembrar. Ele agora lutava para aprender novamente habilidades muito, muito básicas. Essa foi uma época que exigiu muita humildade dele. Foi também uma época que exigiu muita humildade de seus pais.
Sinceramente, perguntamo-nos como algo assim podia acontecer. Procuramos sempre nos esforçar para fazer as coisas certas. Viver o evangelho sempre fora uma prioridade em nossa família. Não conseguíamos compreender como algo tão doloroso poderia ter acontecido conosco. Fomos conduzidos a dobrar os joelhos quando logo ficou evidente que sua reabilitação levaria meses, e até anos. Ainda mais difícil foi compreender gradualmente que ele não seria o mesmo de antes. Durante esse período, muitas lágrimas foram derramadas e nossas orações se tornaram ainda mais profundas e sinceras. Pelos olhos da humildade, pudemos gradualmente começar a ver os pequenos milagres que nosso filho vivenciou durante esse período doloroso. Ele começou a progredir gradativamente. Sua atitude e sua perspectiva eram muito positivas.
Hoje, nosso filho Eric é casado com uma companheira maravilhosa e eles têm cinco filhos lindos. Ele é um educador dedicado e um colaborador para sua comunidade, bem como para a Igreja. Acima de tudo, ele continua a viver com o mesmo espírito de humildade que adquiriu há muito tempo.
O que aconteceria se pudéssemos ser humildes antes de trilhar esse “vale da humildade”? Alma ensinou: “Benditos são os que se humilham sem serem compelidos a ser humildes (…). Sim, [eles serão] muito mais [abençoados] do que aqueles que são compelidos a humilhar-se”.

Sê Humilde Dos Setenta



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